After weeks trapped in
the hospital, unable to really change
what Matthew ate, I was happy we where going home as you can imagine. At the
hospital you get served regular hospital food. Yogurt (made with modified milk,
full of chemicals Flavours as well
as sugars. If I did not say it before,
sugar promotes the growth of tumours), biscuits (one more thingy that is highly
manipulated with chemicals and sugars) and apart from that, the regular meals.
Let's be honest. Who here, likes hospital
food? Of course you can say. Man, we adults are picky about anything really. Of
course we do not like hospital food. And if we don’t like it, kids are even
worst. My son quickly began to get an aversion to hospital food, so I was eager
to return home. Now it was going to be great, we would give him loads of good
things for his body. Matthew came home with haemoglobin values a bit low,
so I knew what I had to give him to improve it.
Apple is a fruit that
has iron so I started with that. For breakfast
I decided to make porridge. A little organic soy milk (as an alternative to
cow's), oatmeal (100%, the composition should have nothing more than oatmeal,
if you have anything else, it’s a chemical, so avoid the instantaneous) mixed
it all up and added a little cinnamon
to give it a sweeter taste. Then I decided to make a juice to help him recover
is red blood cells (haemoglobin). Beetroot is rich in iron, but to help the
body absorb more iron, I decided to join orange juice. 1 beet and two oranges
in a blender and that's it. I was trilled. Excited
and happy because my son was going
to give a few more steps into his recovery. All this in theory is very
beautiful, everything works. The day before had been very well indeed.
I was very surprised
with his reaction. He did not want to eat the porridge. I put a spoon in his
mouth and he spat it out. Just looking at the colour of the juice was enough to get a straight NOOOO. After so much
work I was gutted, but I did not
throw the towel to the ground. I decided to give it another go with the
porridge, so I turned it into flour and made it again. The idea was that the consistency was better for his taste.
It was not quite as well as I wanted, but it served as an experience for a next
try. Chopped a bit of dark chocolate (70%
cocoa because it has a low glycaemic value and helps, in the fight against
cancer) and Matthew saw me mixing it up and was interested, but when the time came
to eat it he was not interested anymore. Throughout the day he did not eat anything.
Chemotherapy takes the desire to eat
and also affects the digestive system. The mouth may even have sours. It's
great to have him at home, but it’s hard to deal with when he is not eating
anything. Just ate a little soup. Tomorrow will be better. Although not easy I
will not give up. Giving up is not an option.
May God bless.
Ora ao fim de semanas presos no hospital, sem
puder alterar muito o seu tipo de
alimentação, estava contente com o nosso regresso a casa. No hospital apenas é
servida a alimentação convencional. Iogurtes (feitos com leite alterado, cheios
de químicos aromatizadores assim
como açucares. Se eu ainda não tinha
dito o açúcar promove o crescimento dos tumores), bolachas ( mais uma coisinha
altamente manipulada com químicos e açucares) e tirando isso, tem as refeições
do dia. Vamos ser sincero. Quem aqui gosta de comida de hospital? Claro que podem dizer. É pá, nós adultos somos uns esquisitos
do caneco e por isso temos a mania. Claro que não gostamos de comida de hospital.
E se nós não gostamos, os miúdos muito menos. O meu filho depressa começou a
ganhar aversão há comida do hospital, por isso eu estava desejoso de voltar a casa.
Agora é que ia ser vê-lo a comer coisas boas e a melhorar a olhos vistos. O
Matthew saiu com os valores de hemoglobina
um pouco baixos, por isso eu já
sabia o que lhe tinha de dar para melhorar isso.
A maçã é um fruto que tem ferro por isso
comecei por ai. Para o pequeno almoço
decidi fazer papas de aveia. Um pouco de leite de soja biologico( em
alternativa ao leite de vaca ), aveia (100% integral, na composição não deve
ter nada mais que aveia, se tiver mais alguma coisa, é um químico, por isso
evitem os instantâneos e tudo o mais) juntei tudo no fervedor e adicionei um
pouco de canela pra lhe dar um sabor
mais adocicado. Depois decidi fazer um sumo para o ajudar a recupera glóbulos
vermelhos ( hemoglobina). Beterraba é muito rica em ferro, mas para ajudar o corpo
a absorver mais ferro, decidi juntar sumo de uma laranja. 1 beterraba e duas
laranjas no liquidificador e já está. Estava feliz da vida eu. Animado e feliz pois o meu filho ia dar mais alguns passos na sua
recuperação. Isto na teoria é muito bonito, tudo funciona. Ele no dia anterior
tinha estado muito bem mesmo.
Nada fazia adivinhar que ele fosse ter a reação
que teve. Não quis comer as papas. Meteu uma colher na boca e deitou fora. O
sumo só de olhar para a cor, nem queria
ouvir falar. Depois de tanto trabalho fiquei triste, mas não baixei os braços. As papas de aveia eu tinha ralado
com a varinha depois de terminar, mas decidi tentar novamente. Ralei a aveia
para ficar tipo farinha, coloquei no fervedor e juntei a canela e o leite de
soja. A ideia era que a consistência
fica-se parecida com cerelac. Não ficou bem bem como eu queria, mas serviu de
experiência para da próxima correr melhor. Esfarelei um pouco de chocolate
negro (70% cacau pois tem baixo
valor glicémico e ajuda no combate ao cancro, o do continente é bom) e o
Matthew viu-me a fazer isso e ficou interessado, mas quando chegou a hora de
comer, uma vez mais não quis nada. Durante o dia todo não comeu quase nada. A quimioterapia
que ele fez tira muito a vontade de
comer e afecta muito o sistema digestivo. A boca fica com aftas podendo mesmo
ganhar chagas. É muito bom estar com ele em casa, mas quando não come é
complicado. Comeu apenas um pouco de sopa. Amanhã vai correr melhor. Apesar de
não ser fácil não vou desistir. Desistir não é uma opção.
Que Deus vos abençoe ricamente.
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