quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

FEAR\ MEDO


Guys, today I bring you a new concept of reality show. Imagine the following contest. Offering you 100 million pounds if you were the winners of this contest. You had to be willing to suffer for 3 years. Suffer in various ways. I think most of us would be willing to suffer for 10 years. Cause even if you worked all your life, you would never earn 100 million pounds. I would throw myself at it for the win.

In my dictionary the words defeat, give up and can’t do not exist. So I would be in this to win it. And this has always been my way of seeing Matthew’s problem. Of course I have a great advantage because I have a super hero as a personal friend. This guy eats problems for breakfast. Suffering is his middle name. You have probably heard of him. Is name is Jesus. Of course, with Jesus on our side everything becomes easier. So throw me to the lions with my eyes closed. A bit like Peter who puts his feet out of the boat and says that he his their by Jesus side. Great man, fearless, determined, walked on water as if it was nothing. But after a few steps your feet start to get wet and it seems that you’re sinking. Suffering is just that. At first I faced this like a rhinoceros, fearless. Chargeeeee. Let’s defeat the enemy. The problem is that the enemy is miles away. The initial breath begins to fade, and you fail to endure suffering.

Lots of people tell me this: "God gives his biggest battles to his greatest warriors". This is very nice to puff up my ego. The problem is that after you get hit, by a truck full of suffering, you start to think it’s too much. I say this quite honestly, I just wanted Matthew to be 10 years old already. By then he will already speak and have this problem of the tumor resolved. Then I'll look back and say, those where hard times, but we made it. Let's examine this point of view. Why do I want to go forward 7 years of my life? In order, not to suffer. I do not care about what I will learn from this suffering now. I could not care less about that. I just want my son well again. And this simplistic way of looking at this, wastes away the lessons I could learn from all this now. I know that God has a plan for my life and for Matthew’s life as well. But to go seven years forward in my life is my way of saying. Dude! I don’t care about the plan man. Get me out of this nightmare.

In the film “The beach” the inhabitants of the beach live in a paradise, but suddenly one of them dies in a shark attack and another is seriously injured. The guy that was seriously injured moaned night and day. It got to the point that no one could take it anymore and decided that someone should take him to the woods and leave him there to suffer. Alone. It was an inhumane attitude? Of course. But we all do this daily. We know that hospitals are full of people who need help and support, comfort and almost none of us do volunteer work at the hospital, in the city streets or something like that. Suffering shows that we should care more, about others. Instead we want to run away from suffering.
We must learn to live with it and support others in order to minimize their suffering. I hope that my words somehow can help you to minimize your suffering. We all suffer in some way, I know, but many live with suffering every minute of the day.
May God bless you richly.

Pá hoje trago-vos um novo conceito de reality show. Imaginem o seguinte concurso. Ofereciam-vos 1 milhão de euros se fossem os vencedores deste concurso. Tinham que estar dispostos a sofrer durante 3 anos. Sofrer das mais diversas maneiras. Eu acho que para ganhar esse guito estávamos dispostos todos a sofrer por 10 anos. Porque mesmo que trabalhássemos a vida toda nunca iríamos ganhar 1 milhão de euros. E eu mais que todos vós atirava-me de cabeça para ganhar.

No meu dicionário as palavras derrota, desistir, não conseguir não existem. Por isso eu estava nesta parada para ganhar. E sempre foi este o meu modo de ver o problema do Matthew. Claro que eu tenho uma grande vantagem pois tenho um super herói como amigo pessoal. Um tipo que come as dificuldades ao pequeno almoço. Sofrimento é o seu apelido. Um tipo chamado Jesus. Já devem ter ouvido falar dele. É claro que com Jesus do nosso lado tudo se torna mais fácil. Por isso me mando para estas batalhas de olhos fechados. Um bocado como o Pedro, que mete os pés fora de barco e diz que esta lá ao lado de Jesus. Grande homem, destemido, determinado, deu uns passos sobre da água como se nada fosse. Pois mas tal como Pedro ao fim de alguns passos os pés começam a ficar molhados e parece que nos começámos a afundar. O sofrimento é mesmo isso. No inicio podemos encarar as coisa tipo rinoceronte, destemidos. Há cargaaaaaa. Até derrotarmos o inimigo. O pior é quando o inimigo se encontra a quilómetros de distancia. O fôlego inicial começa a falhar a deixamos de aguentar sofrer.

montes de gente me diz isto: “ Deus dá as suas maiores batalhas aos seus maiores guerreiros”. Isso é muito bonito para me afagar o ego. O problema é que depois de levares com sofrimento na tromba durante uns tempos, começas a achar demais. Eu digo muito sinceramente, só queria que o Matthew já tivesse 10 anos. Nessa altura já vai falar e ter este problema do tumor mais que resolvido. Vai ser ai que vou olhar para traz e dizer, fogo pá naquela altura é que foi um sufoco. Pois mas vamos analisar este meu ponto de vista. Porquê que eu quero avançar 7 anos de vida? Para não sofrer. A mim não me interessa o que posso aprender com este sofrimento agora. Quero saber disso. Quero é ter o meu filho bom. E nesta simplicidade estou a desperdiçar as lições que vou aprender com tudo isto que estou a viver. Eu sei que Deus tem um plano para a minha vida e para a vida do Matthew. Mas ao querer avançar estes anos na minha vida, é a minha forma de dizer. Pá não me interessa o que vou aprender. Tira-me mas é deste filme.

No filme “A praia” os habitantes da Praia vivem no paraíso, mas de repente um deles morre num ataque de tubarão e outro fica gravemente ferido. O que ficou gravemente ferido gemia de noite e de dia. Chegou a um ponto que ninguém conseguia levar mais com aquilo e decidiram todos levá-lo para o meio do mato e deixa-lo lá a sofrer sozinho. Foi uma atitude desumana? Claro que sim. Mas todos nós temos esta atitude diariamente. Sabemos que os Hospitais estão cheios de pessoas que precisam de conforto, ajuda e apoio e quase nenhum de nos sabe o que isso é pois não fazemos trabalho voluntário no hospital, nas ruas da cidade ou algo do género. O sofrimento mostra que devemos preocuparmos-nos mais. Em vez que querer fugir do sofrimento, devemos saber viver com ele e apoiar outros de forma a minimizar o sofrimento. Espero que as minhas palavras de alguma forma possam ajudar-vos a minimizar algum sofrimento. Todos nós sofremos eu sei, mas muitos vivem com o sofrimento a cada minuto. Que Deus vos abençoe ricamente.

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