segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

HOW IS THE BOY? \ COMO ESTÁ O MENINO?

For those who do not know me I hate facebook. I think facebook is another form the government has to control us. And all of us without realizing are creating a public diary of our lives with photographic records and details about what we do. Our childrens nursery and other things that can cause a lot of grief, since we do not know who can read our information. For those who believe in privacy on Facebook, you should be more informed as privacy and privacy laws are constantly changing, because large companies want to know about our habits and us. And everybody is very intrigued right now, because I have a facebook page. I
n fact the vast majority of people who know Matthew, know him through Facebook. Yeah I decided to create facebook page for business purposes and decided not to share my private life in it.

Although I don’t like facebook, I see some advantages and with my son’s problem I see great advantages. The greatest of all is the fact that you can share with everyone, what's going on with Matthew, in order to have the greatest number of people praying for him. I firmly believe that God has a plan for Matthew and that he will overcome all this, but I also believe that God wants to hear our cry, so I have shared with everyone on facebook Matthew's situation, and I know that because of this, Matthew has hundreds of people praying for him on a daily basis. I am very grateful to everyone. Sometimes I cross paths with people that are praying for him that don’t know us, but they belong to a church that has requested prayers for him. So I am eternally grateful. Even though I don’t like facebook, I know it’s great if you don’t want to answer the same question 500 times. Post it and everybody knows. Of course every day people ask me the same question. A question that in the beginning was understandable though it was exhausting. It is a question that requires us to relive it all over again. Sometimes I think I speak Chinese. In the midst of everything I say, I complicate things, people don’t get it, so to clarify, here comes the question....

-        So? How is the boy?

Man, by the end of the first three weeks I could no longer hear this phrase. How's the boy?
I have talked to some parents who are experiencing the same and the reaction is similar.
"Do you think the kid has the flu"
Just the other day I crossed paths with someone who knows what we have been dealing with but sure enough their came a time when...: How is the boy? Of course I answered politely and without stressing out, explained that he was doing a lot of fever and unfortunately he was hospitalized again. You know what his reaction was? You would not guess it, in a million years. - "Yes! Yes! But he is improving right?" I was calm and serene, and I answered with a smile. - "Of course he is."

See what I mean by saying I speaking Chinese? Despite what my father told me when I was younger, that I was not of this world, I think I'm an earthling, and in my country, when a person goes back to the hospital, it’s because he ain’t better. Better yet, a person suffering from a chronic disease does not recover overnight. Right? I know that people ask me about my son because they want me to tell them, that he is doing fine. He is not doing fine! He is fighting for his life. Now I believe in the power of God and that God is able to do a miracle in a heartbeat. Believe me. When that happens, people who ask me “how's the boy”, they will be frightened by my reaction.

I remember when I was in the army, my comrades looked at me a lot because I would scream at the top of my lungs, I sang louder and all that. But I know that none of them knew the reason behind so much will and desire to scream. The officers, who are above the fresh fish, have the right to do everything and anything. We cannot criticise the way we are treated. What I did was very simple. Whenever someone asked something to the squad, all of us should answer clearly and loudly. This was music to my ears. When I had to give an answer, I screamed as loud as I could. It was my moment and no one could deny me. Singing the national anthem was the same. There was a voice over all others. At that moment I had the right to speak louder than the officers, and I did. Therefore I tell you. On the day that my son is cured, I will download everything will go off so that people understand that FINALLY, the "boy" is fine.
God bless you.


Para quem não me conhece eu detesto o facebook. Acho que o facebook é mais uma forma de controlo dos governos e tudo o mais. E todos nós sem percebermos estamos a criar um diário publico das nossas vidas, com registos fotográficos pessoais e detalhes sobre a nossa vida. O infantário dos nossos filhos e coisas que nos podem prejudicar muito, visto que não sabemos quem pode ler as nossas informações. Para quem acredita em privacidade no facebook, deveria estar mais informado, pois a privacidade e as leis da privacidade estão constantemente a mudar, pois as grandes empresas querem saber cada vez mais sobre nós assim como os governos. E toda a gente fica muito intrigada neste momento, pois sabem que eu tenho página no facebook. Aliás a grande maioria das pessoas que conhecem o Matthew conhecem-no pelo facebook. Pois é eu um dia decidi criar página no facebook para fins profissionais e decidi não partilhar a minha vida privada no mesmo.

Apesar de não gostar do facebook, vejo algumas vantagens e claro que com este problema do meu filho vejo uma grande vantagem. A maior de todas o facto de poder partilhar com toda a gente o que se está a passar com o Matthew, de forma a ter o maior numero de pessoas a orar por ele. Eu acredito firmemente que Deus tem um plano para o Matthew e que ele vai ultrapassar tudo isto, mas também acredito que Deus quer ouvir o nosso clamor, por isso tenho partilhado com toda a gente no facebook a situação do Matthew, e sei que por causa disso o Matthew tem centenas de pessoas a orarem por ele diariamente. Estou muito grato a toda a gente. As vezes cruzo-me com pessoas que estão a orar por ele que nem me conhecem, mas pertencem a uma igreja que tem pedido orações por ele. Por isso fico eternamente grato. Apesar de não gostar do facebook, sei que é uma forma simples de não ter que responder há mesma pergunta 500 vezes. Publico e toda a gente sabe. Claro que todos os dias me fazem a mesma pergunta. Pergunta que no inicio era compreensível apesar de ser angustiante. É uma pergunta que nos obriga a reviver tudo novamente. Ás vezes penso que falo chinês. No meio de tudo o que digo complico tudo e por isso as pessoas ficam baralhadas, por isso para clarificar lá vem o....

- Então? Como está o menino?

É pá ao fim das primeiras três semanas eu já não podia ouvir esta frase. Como vai o menino?
Eu tenho falado com alguns pais que estão a viver o mesmo e a reação é igual. “ Acham que o miúdo tem uma gripe?” Ainda no outro dia cruzei-me com alguém que sabe o que temos vindo a viver e está claro que mal nos cruzamos surgiu a típica: Como está o menino? É claro que respondi amavelmente e sem stress, expliquei que ele andava a fazer muitas febres e que estava novamente internado infelizmente. Sabem qual foi a reação dessa pessoa? Não sabem nem imaginam. –“Sim, sim, mas está a melhorar certo?” Eu fiquei calmo e sereno e a minha resposta com um sorriso nos lábios foi. – “Claro que sim.”

Percebem o que quero dizer com falar Chinês? Apesar do que o meu pai me dizia que eu não era deste mundo e tudo o mais quando era mais novo, eu acho que sou um terrestre e que na minha terra quando uma pessoa volta para o Hospital não está melhor. Melhor ainda, uma pessoa que sofre de uma doença crónica não recupera de um dia para o outro. Certo? Eu sei que as pessoas perguntam sobre o Matthew pois querem que eu lhes diga que ele está bem. Ele não está bem! Está a lutar pela vida. Eu acredito no poder de Deus e que Deus é capaz de fazer um milagre de um momento para o outro. E quando isso acontecer as pessoas que me perguntarem como está o menino vão assustar-se com a minha reação.

Eu lembro-me quando estava na tropa, os meus camaradas olhavam muito para mim pois eu era o que berrava mais alto, cantava mais alto e tudo o mais. Acho é que nenhum deles sabia a razão por traz de tanta vontade e desejo de falar mais alto. Na tropa quem está acima dos mancebos tem o direito de fazer tudo e mais alguma coisa. Não podemos impedir ou criticar a maneira como somos tratados. O que eu fazia era muito simples. Sempre que perguntavam alguma coisa ao pelotão, todos nós deveríamos responder claramente e em tom alto. Para mim isso era música. Quando tinha de dar uma resposta, eu berrava o mais alto que conseguia. Era o meu momento e ninguém mo podia negar. A cantar o hino nacional era igual. Existia uma voz por cima de todas as outras. Naquele momento eu tinha o direito de falar mais alto que os oficiais, e eu punha-o em prática. Por isso vos digo. No dia em que o meu filho estiver curado, vou descarregar tudo á pra fora para que as pessoas entendam que FINALMENTE, o “menino” está bem.

Que Deus vos abençoe.

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